sábado, 1 de dezembro de 2007

Vale lança nova marca e se consolida como pioneira em atuação global


Essa notícia me fez remeter as aulas de Planejamento, onde se fala de imagem, de visão, de metas, aliás foi até comentado essa nova marca da Vale em uma das aulas, por isso resolvi postar aqui.

A mineradora mantém o compromisso de transformar os recursos minerais em riqueza e desenvolvimento sustentável

Rio de Janeiro – A Companhia Vale do Rio Doce apresentou ontem, 29, no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, a sua nova marca e o novo posicionamento da empresa. O diretor-presidente da empresa, Roger Agnelli, fez a apresentação para cerca de 500 gestores de todo o mundo, reunidos pela primeira vez. A transmissão aconteceu de forma simultânea via web para mais de 57 mil empregados, acionistas, investidores, parceiros, comunidades onde a empresa atua e a imprensa de mais de 30 países.



Diretores da Vale apresentaram nova marca da empresa (detalhe) durante coletiva no Rio

De acordo com Roger Agnelli, o projeto não contempla a mudança de nome da empresa, mas reforça a palavra “Vale”, unificando sua utilização em todos os mercados onde atua. Segundo ele, a idéia é que todas as unidades de negócios abandonem as expressões “Companhia Vale do Rio Doce”, “Rio Doce” ou a sigla CVRD, afirmando que a decisão levou em conta a brasilidade, a força, a simplicidade e a sonoridade do nome “Vale”, que será usado em oito idiomas. “Vale é o nome que o brasileiro conhece, é curto, possui fácil identificação e fixação. Além dos tons em verde expressarem com clareza a bandeira do nosso país e a nossa natureza, tem o dourado que mostra as nossas riquezas naturais”, declarou o presidente.

Autores – O novo posicionamento e a nova marca da Vale foram criados pela empresa norte-americana Lippincott Mercer e sua parceira no Brasil, a Cauduro Martino. A Lippincott é líder em design e estratégia de branding e tem entre seus principais clientes Coca-Cola, General Electric, ABN-AMRO, IBM, Motorola e Rede Globo. A Cauduro Martino tem vasta bagagem em implantação de marcas, com clientes como Banco do Brasil, Unimed, TAM e Natura.

Respaldada pela aquisição da mineradora canadense Inco, que a alçou ao segundo lugar no ranking mundial das mineradoras no ano passado, a Vale pretende, por meio da nova identidade visual, consolidar sua imagem de empresa brasileira com atuação global, ressaltando sua posição de destaque no cenário internacional.

Segundo a diretora de Comunicação Institucional da Vale, Olinta Cardoso, na comunicação ao público será ressaltado o fato de que a empresa produz ingredientes essenciais para a vida diária, fornecendo, com sua produção de minério de ferro, a matéria-prima para diversos produtos como computadores, relógios ou fogões. Com isso, a marca Vale estará mais próxima das pessoas. “Nós fomos a primeira empresa brasileira a lançar uma marca global. E o processo de criação da marca teve a participação dos funcionários de todos os níveis, se encaixando em todos os valores culturais. A meta estimada para a troca das marcas é de até quatro anos, totalizando um custo de US$ 50 milhões. Enfatizando que a mudança será apenas no nome fantasia, a razão social continuará a mesma”, informou Olinta.

Para Roger Agnelli, com a divulgação do posicionamento e valores da empresa, a qualidade de seus produtos, a ética, a responsabilidade socioambiental, o esforço para contribuir com o desenvolvimento dos empregados e comunidades onde atua, e o compromisso com o desenvolvimento sustentável, será o diferencial da Vale no mercado da mineração. “Atualmente estamos em segundo lugar no raking de minério, mas o nosso compromisso é de nos tornarmos a maior mineradora do mundo. E sei que isso é possível, afinal, somos um gigante brasileiro, temos força, garra e o principal, temos os melhores talentos na área de mineração”, destacou.

Siderúrgica no MA – Roger esclareceu que o Maranhão nunca saiu dos planos da Vale, pois São Luís tem uma ótima localização, e o estado já possui naturalmente condições de ter uma usina siderúrgica. Até 2012, a companhia investirá no estado US$ 8 bilhões em ferrovias e portos. O que ele deixou claro é que a decisão de investimento é do cliente e não da Vale. E que o presidente Lula inclusive, demonstrou interesse m apoiar a ida de uma siderúrgica para o Maranhão. “Infelizmente, não foi possível concretizarmos o projeto da instalação do maior produtor de aço da China, o grupo Baostell, no estado do Maranhão, já que não houve acordo com o governo, sobre o local de implantação da mesma. Mas não foi por isso que desistimos do estado, pelo contrário, vamos tentar levar outro cliente para lá”, prometeu Agnelli.