Na coluna Nossa Bússola, do jornalista Ricardo Neves, publicada na Revista Época de 28/05/2007, topei com esse título ai, As manchetes do futuro, que achei interessante comentar aqui. O futuro, mesmo imediato, já é um enorme desafio prever. Transcrevo aqui as manchetes relacionadas na reportagem, com um ou outro comentário meu entre parênteses no final de cada texto. O agrupamento dos tópicos seguiu apenas o critério que costumo utilizar em todas as postagens, de não fazer parágrafos longos para não dificultar a leitura:
1-Noventa e sete por cento dos domicílios estão conectados com a grande rede global de comunicação digital e praticamente todos os brasileiros têm acesso a essa rede; 2-Os jornais diários em papel acabaram e o mercado de livros vem paradoxalmente crescendo com extrema vitalidade (tem coisa melhor que ler um livro em papel, que serve para ser usado em qualquer lugar a qualquer hora?); 3-A expectativa de vida ao nascer nos países escandinavos já alcançou os 97 anos para as mulheres e 95 para os homens; 4-A eutanásia, como um direito dos indivíduos, foi finalmente reconhecida pela Suprema Corte dos Estados Unidos.
5-Filmes e músicas não são mais comprados nem alugados em loja (o modelo de negócios de aluguel de serviços e equipamentos já existe nesse ano de 2007, e a previsão é de que em breve deve se expandir para aluguel de equipamentos domésticos, atingindo televisão, geladeira, computador, etc.); 6-A Síndrome da Sobrecarga Cognitiva (SSCC) é uma das principais razões de pedidos de aposentadoria por questões de saúde (síndrome dos tempos modernos, corresponde à sobrecarga de informações atualizadas em espaço de tempo muito curto, à necessidade de guardar links e caminhos de acesso à informação para se manter atualizado e à urgência que o mundo conectado tem em acessar sítios na web e canais de noticias e informação na TV para ficar sabendo de detalhes minúsculos das manchetes, que normalmente não afetam em nada na visão mais ampla do problema. Referência sobre o tema, aqui).
7-A frota mundial de carros atingiu a marca dos 2 bilhões de veículos. Em 2000, eram 700 milhões (infelizmente, essa situação é resultado do nosso individualismo e da falta de visão sistêmica dos administradores públicos em todos os níveis, que apenas conseguiram agravar o problema ao tentar resolver seus sintomas e não atacar o problema fundamental. Ao invés de se investir em transporte público de boa qualidade, tirando carros particulares das ruas e favorecendo os sem-carro que são a esmagadora maioria em qualquer lugar do mundo, fez-se o contrário: investiu-se em combustíveis alternativos como por exemplo o álcool carburante, para permitir que todos continuassem felizes para sempre andando cada um no seu próprio carro); 8-Para se livrar dos congestionamentos, cada vez mais pessoas optam por morar nas chamadas “centralidades urbanas” (essa é uma decisão brilhante para quem mora em grandes centros, mas que tem custo alto, pois geralmente as centralidades urbanas têm custo muito alto por metro quadrado. Essa solução foi amplamente comentada no livro O ócio criativo, do autor italiano Domenico de Masi); 9-Os riscos de conflagração militar se tornaram pontuais. Com isso, os exércitos sofreram um processo radical de reengenharia.
10-O hidrogênio vai se tornando a verdadeira fonte de energia da era digital, da mesma forma que o minério foi a base da Revolução Industrial e depois o petróleo no caso da sociedade pós-industrial (em Londres, nesse ano de 2007, já existem ônibus urbanos movidos a hidrogênio circulando, e os carros produzidos pela empresa Microcab começam a ser comercializados, com autonomia de 160km e “poluindo” o ambiente com água, precisa melhor?); 11-O Brasil e todos os paises das Américas assinaram a formalização da União das Américas (UA), envolvendo 38 paises da Patagônia ao Alasca (parece um sonho distante, pois isso envolveria os EUA e Canadá, que hoje não precisam do resto do mundo para nada. Mas esse cenário tende a mudar e muito rapidamente, caminhamos para um mundo onde a colaboração e cooperatividade vão ser obrigatórias, por questões de sobrevivência); 12-A profissão de médico já não atrai mais a juventude e vários cursos estão sendo fechados. Salários baixos e poucos empregos são as razões. Mesmo três anos após a formatura, apenas um de cada dois formandos da área médica encontra um emprego com salário comparável ao de um motorista de ônibus; 13-A Assembléia-Geral das Nações Unidas aprovou hoje um fundo especial para a reengenharia governamental (esse fundo seria usado para implantar a tão falada governança nos governos federais de todos os países, eliminando problemas, implantando transparência administrativa e financeira, evitando e tornando mais fácil identificar os famosos ralos de desvio de dinheiro e, principalmente, acabando de vez com a questão do suborno na área pública, que é um problema mundial existente em qualquer pais do globo, não sendo privilégio dos países menos desenvolvidos).
Fonte: http://zeluisbraga.wordpress.com/
sábado, 28 de julho de 2007
quinta-feira, 26 de julho de 2007
O cristianismo e o processo revolucionário
[Este é o texto que compôs, junto com outros, o primeiro trabalho de Sociologia (23/07/07), cujo tema era Marx. Ele foi feito com base em textos bíblicos e marxistas; e seu estilo debochado e irônico já indica que não se trata de um trabalho estritamente acadêmico e não se pautou em uma pesquisa excessivamente longa e profunda. Por isso é normal, e quase necessário, que haja quem discorde dele. Portanto sinta-se à vontade para criticar e falar mal o quanto quiser].
Apesar da notória incompatibilidade entre a doutrina cristã e a ideologia marxista, é comum, quase inevitável, nos depararmos muitas vezes com essa aberração ideológica: o marxista cristão.
Ser cristão – ou pelo menos ser definir como tal – e ser, ao mesmo tempo, adepto das teorias marxista é quase tão bizarro e estúpido quanto ser um judeu-nazista, um negro do ku klux klan ou um político brasileiro honesto.
Dom Hélder Câmara, el azorbispo de la revolución, e Leonardo Boff, o frei petista, são os mais ilustres representantes dessa anomalia sem sentido. Na América Latina, um continente pobre e oprimido pelo imperialismo, a Teologia da Libertação ganhou força, nas décadas de 60, 70 e 80, graças ao esforço de clérigos revolucionários como eles. Eles queriam usar o materialismo dialético para explicar a Bíblia e foram, com razão, impedidos pelo Vaticano de proferir suas idéias demasiado heterodoxas.
Jesus, em vida, era uma propaganda anticomunista em pessoa. Ele próprio era uma contradição. Pregava o anticomunismo e anticapitalismo antes mesmo deles existirem. Mil e oitocentos anos antes de Marx, Jesus já sabia que “a história de todas as sociedades tem sido até hoje a história da luta das classes” e que “o poder político é o poder organizado de uma classe para a opressão de outra” (Marx e Engels, 1872). Já sabia que sempre existiu o explorado e o explorador. E mesmo sendo da classe oprimida não lutava contra a desigualdade ou contra os romanos que os exploravam.
Ele pregava a resignação, o contentamento: “Se alguém te ferir a face direita, oferece-lhe também a outra face” (Mt. 5, 39); “Bem aventurados os pacíficos, porque serão chamados de filhos de Deus” (Mt. 5, 9). Para ele todas as reparações pelas injustiças terrenas seriam feitas depois da morte, no Reino dos céus. Sendo assim, para quê lutar na Terra se seremos recompensados por nossa pobreza quando morrermos? Para quê aumento de salário, previdência social ou reforma agrária?
É claro, Jesus nunca se agradaria com o proletariado revolucionário de Marx. E Marx sempre odiou a resignação pacífica de Jesus. Quando disse que “a religião é o ópio do povo”, ele também quis dizer: o cristianismo é o ópio do povo. Talvez Marx pensasse que Jesus fosse uma espécie de pequeno-burguês, que seguia os desígnios das classes dominantes para manipular o povo ou coisa parecida.
Alguns historiadores acreditam que Barrabás, o ladrão, não era um simples ladrão como diz a Bíblia, mas sim um líder revolucionário; um Che Guevara dos hebreus lutando para libertar seu povo do jugo cruel dos romanos. Jesus, devido a sua imensa popularidade, foi cooptado várias vezes para insuflar uma revolta contra os romanos. Ele tinha esse poder, foi morto por esse motivo, mas nunca aceitou liderar uma revolta. Ia contra ao que ele pregava. Por isso, na Páscoa, escolheram Barrabás. Os insurgentes não tinham mais expectativas com Jesus. Barrabás queria lutar, Jesus não. Jesus foi morto, Barrabás também. Os socialistas são Barrabás e os cristãos são Jesus.
Por tudo isso e muito mais, não é nenhum exagero dizer que todo marxista que se preze tem, por obrigação, que queimar a bíblia e cuspir na cruz. Claro! Ao mesmo tempo que todo cristão digno tem o dever de se benzer e rezar um pai-nosso sempre que passar por um comunista. É estapafúrdio pensar em uma mentalidade esquerdista na Igreja. Por isso, todo cristão deve ser, independente de sua classe social, um conservador. E todo marxista deve ser, inexoravelmente, um anticristão.
Enviado por Francisco Neto
Apesar da notória incompatibilidade entre a doutrina cristã e a ideologia marxista, é comum, quase inevitável, nos depararmos muitas vezes com essa aberração ideológica: o marxista cristão.
Ser cristão – ou pelo menos ser definir como tal – e ser, ao mesmo tempo, adepto das teorias marxista é quase tão bizarro e estúpido quanto ser um judeu-nazista, um negro do ku klux klan ou um político brasileiro honesto.
Dom Hélder Câmara, el azorbispo de la revolución, e Leonardo Boff, o frei petista, são os mais ilustres representantes dessa anomalia sem sentido. Na América Latina, um continente pobre e oprimido pelo imperialismo, a Teologia da Libertação ganhou força, nas décadas de 60, 70 e 80, graças ao esforço de clérigos revolucionários como eles. Eles queriam usar o materialismo dialético para explicar a Bíblia e foram, com razão, impedidos pelo Vaticano de proferir suas idéias demasiado heterodoxas.
Jesus, em vida, era uma propaganda anticomunista em pessoa. Ele próprio era uma contradição. Pregava o anticomunismo e anticapitalismo antes mesmo deles existirem. Mil e oitocentos anos antes de Marx, Jesus já sabia que “a história de todas as sociedades tem sido até hoje a história da luta das classes” e que “o poder político é o poder organizado de uma classe para a opressão de outra” (Marx e Engels, 1872). Já sabia que sempre existiu o explorado e o explorador. E mesmo sendo da classe oprimida não lutava contra a desigualdade ou contra os romanos que os exploravam.
Ele pregava a resignação, o contentamento: “Se alguém te ferir a face direita, oferece-lhe também a outra face” (Mt. 5, 39); “Bem aventurados os pacíficos, porque serão chamados de filhos de Deus” (Mt. 5, 9). Para ele todas as reparações pelas injustiças terrenas seriam feitas depois da morte, no Reino dos céus. Sendo assim, para quê lutar na Terra se seremos recompensados por nossa pobreza quando morrermos? Para quê aumento de salário, previdência social ou reforma agrária?
É claro, Jesus nunca se agradaria com o proletariado revolucionário de Marx. E Marx sempre odiou a resignação pacífica de Jesus. Quando disse que “a religião é o ópio do povo”, ele também quis dizer: o cristianismo é o ópio do povo. Talvez Marx pensasse que Jesus fosse uma espécie de pequeno-burguês, que seguia os desígnios das classes dominantes para manipular o povo ou coisa parecida.
Alguns historiadores acreditam que Barrabás, o ladrão, não era um simples ladrão como diz a Bíblia, mas sim um líder revolucionário; um Che Guevara dos hebreus lutando para libertar seu povo do jugo cruel dos romanos. Jesus, devido a sua imensa popularidade, foi cooptado várias vezes para insuflar uma revolta contra os romanos. Ele tinha esse poder, foi morto por esse motivo, mas nunca aceitou liderar uma revolta. Ia contra ao que ele pregava. Por isso, na Páscoa, escolheram Barrabás. Os insurgentes não tinham mais expectativas com Jesus. Barrabás queria lutar, Jesus não. Jesus foi morto, Barrabás também. Os socialistas são Barrabás e os cristãos são Jesus.
Por tudo isso e muito mais, não é nenhum exagero dizer que todo marxista que se preze tem, por obrigação, que queimar a bíblia e cuspir na cruz. Claro! Ao mesmo tempo que todo cristão digno tem o dever de se benzer e rezar um pai-nosso sempre que passar por um comunista. É estapafúrdio pensar em uma mentalidade esquerdista na Igreja. Por isso, todo cristão deve ser, independente de sua classe social, um conservador. E todo marxista deve ser, inexoravelmente, um anticristão.
Enviado por Francisco Neto
A caixa do PAN (dora)
Atualmente os noticiários nacionais só falam do Pan e das seis medalhas douradas no Tiago Pereira. Parece até que não há mais o que noticiar.
Desculpem-me. É que eu esqueci de uma coisa: os deputados e senadores estão de recesso. Talvez tenham levado consigo para suas férias nas Ilhas Caymam os traficantes cariocas e todos os males que a caixa de Pandora liberou no mundo (lembra do mito grego?). Melhor, eles trancaram todas as mazelas da nação na dita caixa e enfiaram-na sabe-se lá onde. Pelo menos alguma coisa boa teriam que fazer para justificar o mandato.
Que bom que pro bem da Rede Globo e demais emissoras do país o vôo 3054 da TAM caiu matando 188 pessoas e o ACM em um ato de suprema solidariedade com os meios de comunicação do país morreu. Pelo menos assim podemos ver a realidade de volta aos telejornais do Brasil. Não que o Pan não seja real. Ele é e muito, mas, por favor, há coisas importantes para a nação que estavam sendo deixadas de lado.
Não sou contra o esporte e suas manifestações. Que isso fique bem claro! Mas acho que não se pode achar que o país é dourado só por que temos um grande evento acontecendo aqui. Minha crítica é contra a mídia e seus tendenciosismos.
Aliás, que fique bem claro que são poucas as vantagens de receber um Pan. A herança mais valiosa do Pan do Rio é a reforma de hospitais, do autódromo de Jacarepaguá e o novo estádio Olímpico. Heranças essas que só beneficiarão o Rio de Janeiro. E benefícios esse que são dever do governo independentemente de haver ou não um evento da magnitude dos jogos Pan-americanos.
Há também o fato de o Pan não ser essa oitava maravilha do mundo como parece. Muitos atletas nacionais para participar do evento tiveram que arcar com os custos da competição por conta própria. Saber por quê? Adivinha! A verba que seria destinada a eles foi cortada pelo governo federal.
Para Gilmar Mascarenhas, especialista em geografia do esporte da UERJ, o Pan virou “uma grande oportunidade de negócios com farto subsídio público” para empresas, em detrimento da cidade. O professor da Escola de Sociologia e Política de Paulo, André Viana, disse que “nunca se investiu tanto num Pan quanto o do Rio” e “que o retorno será positivo em forma de impostos” (Superinteressante, ed.240, junho/2007).
Percebemos, portanto, que a opinião não é consensual, mas certamente os retornos não serão tão grandes quanto os investimentos realizados. Ano que vem tem Olimpíadas em Pequim e quem sabe a caixa de Pandora volte e leve consigo nossas mazelas.
Enviado por Jock Dean
Desculpem-me. É que eu esqueci de uma coisa: os deputados e senadores estão de recesso. Talvez tenham levado consigo para suas férias nas Ilhas Caymam os traficantes cariocas e todos os males que a caixa de Pandora liberou no mundo (lembra do mito grego?). Melhor, eles trancaram todas as mazelas da nação na dita caixa e enfiaram-na sabe-se lá onde. Pelo menos alguma coisa boa teriam que fazer para justificar o mandato.
Que bom que pro bem da Rede Globo e demais emissoras do país o vôo 3054 da TAM caiu matando 188 pessoas e o ACM em um ato de suprema solidariedade com os meios de comunicação do país morreu. Pelo menos assim podemos ver a realidade de volta aos telejornais do Brasil. Não que o Pan não seja real. Ele é e muito, mas, por favor, há coisas importantes para a nação que estavam sendo deixadas de lado.
Não sou contra o esporte e suas manifestações. Que isso fique bem claro! Mas acho que não se pode achar que o país é dourado só por que temos um grande evento acontecendo aqui. Minha crítica é contra a mídia e seus tendenciosismos.
Aliás, que fique bem claro que são poucas as vantagens de receber um Pan. A herança mais valiosa do Pan do Rio é a reforma de hospitais, do autódromo de Jacarepaguá e o novo estádio Olímpico. Heranças essas que só beneficiarão o Rio de Janeiro. E benefícios esse que são dever do governo independentemente de haver ou não um evento da magnitude dos jogos Pan-americanos.
Há também o fato de o Pan não ser essa oitava maravilha do mundo como parece. Muitos atletas nacionais para participar do evento tiveram que arcar com os custos da competição por conta própria. Saber por quê? Adivinha! A verba que seria destinada a eles foi cortada pelo governo federal.
Para Gilmar Mascarenhas, especialista em geografia do esporte da UERJ, o Pan virou “uma grande oportunidade de negócios com farto subsídio público” para empresas, em detrimento da cidade. O professor da Escola de Sociologia e Política de Paulo, André Viana, disse que “nunca se investiu tanto num Pan quanto o do Rio” e “que o retorno será positivo em forma de impostos” (Superinteressante, ed.240, junho/2007).
Percebemos, portanto, que a opinião não é consensual, mas certamente os retornos não serão tão grandes quanto os investimentos realizados. Ano que vem tem Olimpíadas em Pequim e quem sabe a caixa de Pandora volte e leve consigo nossas mazelas.
Enviado por Jock Dean
terça-feira, 24 de julho de 2007
Prof. Dr. Juan Díaz Bordenave em São Luís - Aula inaugural do curso Comunicação e Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes

No Maranhão pela primeira vez, o especialista em comunicação e educação e consultor internacional para o desenvolvimento e educação, Prof.º Dr. Juan Díaz Bordenave, fará uma palestra sobre a importância estratégica e política da comunicação. A atividade é aberta ao público e será realizada no dia 24 de julho, às 19h, no auditório do Centro de Criatividade Odylo Costa Filho.
Juan Díaz Bordenave tem vasta experiência em educação de adultos, principalmente os de escolarização precária, típica das classes menos favorecidas dos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. Ele é autor dos livros “O Que é Comunicação”, “Além os Meios e Mensagens”, “Estratégias de Ensino-Aprendizagem” e “O que é participação”.
A palestra será a aula inaugural do Curso Comunicação e Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, promovido pela Agência de Notícias da Infância Matraca, e que tem por objetivo proporcionar a estudantes de Comunicação Social contato com temas como: Direitos Humanos, ECA e Sistema de Garantia de Direitos, Trabalho infantil, Violência, Medidas Sócio-educativas, Situação de Rua, Gênero e Etnia, Campo de Trabalho, Mobilização Social, Cobertura Positiva, entre outros.
FONTE: UFMA
terça-feira, 17 de julho de 2007
A leitura como um ato político
[O seguinte texto foi elaborado a título de conclusão da apresentação do grupo seis (Caio, Carlos, Caroline Veloso, Eduardo, Francisco, Keity, Nathália, Samir e Tarciso), no seminário de M.T.E.P.B., dia sete de junho de 2007. O trabalho, cujo tema era “Diretrizes para a leitura, análise e interpretação de texto”, foi baseado na obra de Antonio Joaquim Severino, Metodologia do Trabalho Científico, e seu conteúdo é de total responsabilidade de seus idealizadores].
Os pontos que, de forma bem clara e didática, foram aqui abordados não visam somente ditar aos estudantes diretrizes básicas para o desenvolvimento de uma postura lógica na compreensão de textos científicos e filosóficos, mas também dar a eles um instrumento eficaz para compreender sua própria realidade.
A leitura não se resume só à análise e interpretação de textos. Ler significa desvendar os sistemas simbólicos do mundo, e por isso é essencial na elucidação dos mistérios dos céus e da Terra, na compreensão da vida e no entendimento da origem e evolução das sociedades.
A leitura pela simples leitura é uma leitura sem sentido, vazia de significado. A leitura só é profícua quando nos auxilia no entendimento de nossa própria condição humana.
A verdadeira leitura é instigante, emancipadora e libertadora (Freire, 1982); e como tal um ato político.
Na sociedade da informação, a informação é poder. Com a intensa ampliação dos meios de comunicação e a ininterrupta produção de presente “os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem nenhuma relação orgânica com o presente publico de sua época” (Hobsbawn, 1995) e somente um ente crítico e reflexivo pode avaliar o passado, no qual estamos intrinsecamente ligados, e tracar novos rumos para o futuro.
Para que façamos uma analise crítica do que foi lido, não basta somente apreender a mensagem intencionalmente transmitida pelo autor (Luckesi et. al., 2005). Devemos também julgar, pôr a prova, contestar o que estamos lendo. Avaliar sua validade seu valor; seu conteúdo e sua forma; seus limites; suas aplicações, explicações e implicações; e, finalmente, seu significado social.
A leitura só é leitura quando analisa e interpreta a realidade. E a comunicação só é comunicação quando transmite e transforma o mundo.
Texto enviado por Francisco.
Os pontos que, de forma bem clara e didática, foram aqui abordados não visam somente ditar aos estudantes diretrizes básicas para o desenvolvimento de uma postura lógica na compreensão de textos científicos e filosóficos, mas também dar a eles um instrumento eficaz para compreender sua própria realidade.
A leitura não se resume só à análise e interpretação de textos. Ler significa desvendar os sistemas simbólicos do mundo, e por isso é essencial na elucidação dos mistérios dos céus e da Terra, na compreensão da vida e no entendimento da origem e evolução das sociedades.
A leitura pela simples leitura é uma leitura sem sentido, vazia de significado. A leitura só é profícua quando nos auxilia no entendimento de nossa própria condição humana.
A verdadeira leitura é instigante, emancipadora e libertadora (Freire, 1982); e como tal um ato político.
Na sociedade da informação, a informação é poder. Com a intensa ampliação dos meios de comunicação e a ininterrupta produção de presente “os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem nenhuma relação orgânica com o presente publico de sua época” (Hobsbawn, 1995) e somente um ente crítico e reflexivo pode avaliar o passado, no qual estamos intrinsecamente ligados, e tracar novos rumos para o futuro.
Para que façamos uma analise crítica do que foi lido, não basta somente apreender a mensagem intencionalmente transmitida pelo autor (Luckesi et. al., 2005). Devemos também julgar, pôr a prova, contestar o que estamos lendo. Avaliar sua validade seu valor; seu conteúdo e sua forma; seus limites; suas aplicações, explicações e implicações; e, finalmente, seu significado social.
A leitura só é leitura quando analisa e interpreta a realidade. E a comunicação só é comunicação quando transmite e transforma o mundo.
Texto enviado por Francisco.
quarta-feira, 11 de julho de 2007
IV Congresso de Jornalistas e Radialistas do Maranhão
Atenção alunos de Jornalismo e Radialismo
Está chegando o 4º Congresso de Jornalistas e Radialistas do Maranhão, que acontece nos dias 23, 24 e 25 de agosto, no Rio Poty Hotel, com o tema: "A Mídia Digital e a Democratização dos Meios de Comunicação". Entre os convidados, o jornalista da Rede Globo, Caco Barcellos e integrantes da equipe do Profissão Repórter. Na ocasião, o jornalista Caco Barcellos e os jovens repórteres Caio Cavechini e Júlia Bandeira abordarão o tema “O Futuro do Jornalismo com o Advento da Mídia Digital”, contando as experiências adquiridas com o programa que mostra os bastidores da notícia todos os domingos no Fantástico. Na área de jornalismo esportivo confirmada a palestra de Nelo Rodolfo, da Jovem Pan sobre “O Jornalismo Esportivo na Era da Mídia Digital”. Nelo Rodolfo apresenta o Fim de Jogo, programa que mostra o desempenho dos jogadores e juízes; o “Plantão da Rodada”. As inscrições podem ser feitas a partir do dia 16 julho, nos seguintes locais: UFMA, Faculdade São Luís, UniCeuma, Lojas Gabryella e na sede do congresso, no Ed. Jonas Martins Soares, sl 302, Areinha.Valor da Inscrição: R$ 50,00 (Estudante) R$ 100,00 (Profissional).
Está chegando o 4º Congresso de Jornalistas e Radialistas do Maranhão, que acontece nos dias 23, 24 e 25 de agosto, no Rio Poty Hotel, com o tema: "A Mídia Digital e a Democratização dos Meios de Comunicação". Entre os convidados, o jornalista da Rede Globo, Caco Barcellos e integrantes da equipe do Profissão Repórter. Na ocasião, o jornalista Caco Barcellos e os jovens repórteres Caio Cavechini e Júlia Bandeira abordarão o tema “O Futuro do Jornalismo com o Advento da Mídia Digital”, contando as experiências adquiridas com o programa que mostra os bastidores da notícia todos os domingos no Fantástico. Na área de jornalismo esportivo confirmada a palestra de Nelo Rodolfo, da Jovem Pan sobre “O Jornalismo Esportivo na Era da Mídia Digital”. Nelo Rodolfo apresenta o Fim de Jogo, programa que mostra o desempenho dos jogadores e juízes; o “Plantão da Rodada”. As inscrições podem ser feitas a partir do dia 16 julho, nos seguintes locais: UFMA, Faculdade São Luís, UniCeuma, Lojas Gabryella e na sede do congresso, no Ed. Jonas Martins Soares, sl 302, Areinha.Valor da Inscrição: R$ 50,00 (Estudante) R$ 100,00 (Profissional).
Para quê este blog?
Este blog servirá essencialmente pra divulgar textos, artigos escritos pelos alunos do Curso de Comunicação Social da UFMA 2007, além é claro de assuntos de relevância no que concerne ao nosso curso.
Também tratará de documentar todos os eventos que os alunos estejam envolvidos, tanto dentro da UFMA, quanto fora da instituição.
Para contribuir com nosso blog é muito fácil, basta mandar um email para cs.ufma2007@gmail.com.
Assinar:
Postagens (Atom)